
Encar.ar
- Giovanna Pace
- 22 de abr. de 2023
- 1 min de leitura
Água pra acalmar
E Terra pra racionalizar
Fogo no parquinho
No momento necessário
E o Ar sempre trazendo o exercício diário
Debaixo d'água é silêncio
Se concentra e relaxa porque tudo passa
Depois de um mergulho,
Bota os pés na Terra
E sinta como que a mente funciona melhor
O fogo a gente usa pra poder agir
Pra poder levantar e ir
Tomar uma atitude
E assim fazer tudo voltar a fluir
De acordo com o processo natural
Igual o Ar, que nunca é o mesmo
Vento que venta lá, venta ca
Efeito borboeta
Tudo em todo lugar ao mesmo tempo
E a vida se mantendo viva
E eu, mais uma vez escrevendo
Porque é muito mais fácil fingir que nada tá acontecendo
É tudo tão confuso aqui dentro de mim
Ou apenas está?
Será que alguém tá me vendo?
Alguém tá vivendo
Isso também?
Eu amo ver a tinta da caneta preenchendo o papel
De alguma, sinto minha alma sendo preenchida também. Mas não totalmente
Afinal, é sobre o que mesmo?
Como que alimento meu próprio ego?
Como parar de fazer o que eu não quero?
Do que eu preciso pra fazer o que eu quero?
O que eu quero?
De novo as mesmas perguntas
E de novo, sem saco pras respostas
Porque elas estão dentro de mim
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